Dia Mundial do Não Fumador: garanta um ambiente livre de tabaco

Os riscos associados ao tabagismo afetam todos os que são expostos ao fumo do tabaco, mesmo os não fumadores. A única forma de prevenir estes riscos é garantir um ambiente livre de tabaco. Saiba porquê!

Há mais de 5000 substâncias químicas em cada cigarro, a esmagadora maioria das quais são consideradas nocivas. Sempre que se acende um cigarro, estas substâncias afetam não só o fumador, mas todas as pessoas que contactam com as partículas libertadas pelo fumo, de forma direta ou indireta.

Por isso, para assinalar o Dia Mundial do Não Fumador que se comemora a 17 de novembro, queremos alertá-lo para a importância de garantir um ambiente 100% livre de tabaco.

Saiba porque esta é a única forma de garantir que se está protegido dos riscos associados a este vício que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é todos os anos responsável por cerca de 5 milhões de mortes evitáveis em todo o mundo.

– Os não fumadores expostos ao fumo do tabaco – chamados de fumadores passivos – têm um risco maior de sofrer de vários problemas de saúde, como cancro, doenças cardíacas ou pulmonares. A Organização Mundial de Saúde estima que o fumo passivo seja a causa de morte de 600.000 pessoas, a cada ano e em todo o mundo. O fumo passivo já foi oficialmente classificado como cancerígeno e não há níveis seguros de exposição.

 – O fumo passivo é particularmente prejudicial para as crianças. Nos mais pequenos, o fumo passivo aumenta o risco de desenvolvimento de problemas respiratórios, como a asma, otites ou constipações podendo mesmo ser a causa de morte súbita em bebés.

– Não basta fumar apenas numa divisão da casa, com uma janela aberta ou na varanda para eliminar os riscos. As substâncias nocivas ficam na pele, no cabelo, nas roupas, nos brinquedos – o chamado fumo em terceira mão – afetando todas as pessoas que com elas contactam.

– O tabaco aquecido ou os cigarros eletrónicos não são solução, uma vez que o aerossol produzido por estas alternativas ao tabaco convencional, apesar de potencialmente menos nocivo, não é inócuo. Sendo produtos relativamente recentes no mercado, ainda não há certezas quanto aos seus efeitos na saúde, devendo haver muita precaução no seu consumo.