Segurança alimentar no verão: previna as intoxicações!
- 8 Agosto 2018
- Publicado por: cloudbyte
- Categorias: Geral, Segurança Alimentar
Tempo de excelência para idas à praia e piqueniques, o verão é também a altura do ano em que o risco de intoxicação alimentar é maior. Saiba o que fazer para garantir a segurança alimentar no verão.
Temperaturas mais altas, dias mais longos e soalheiros… é chegada a época do ano em que se os dias enfiados no trabalho dão lugar ao descanso e ao convívio ao ar livre. Mas os dias mais quentes trazem também consigo um risco acrescido de intoxicação alimentar, por isso há que ter atenção ao que escolhe para as suas refeições fora de casa, como as preparar e conservar.
Nem todos os alimentos aguentam a subida da temperatura, deteriorando-se mais rapidamente e acarretando riscos para a saúde de quem os consome. Entre os alimentos que mais facilmente se estragam em ambientes mais quentes estão os lácteos, os frutos do mar e mariscos, os molhos, bolos com creme ou chantilly, a carne, o ovo, os fritos e folhados e o peixe mal cozinhado.
Mas a segurança alimentar no verão passa não só pela escolha de alimentos com menos risco de deterioração, mas também por cuidados acrescidos na forma como as refeições são preparadas e conservadas nas suas saídas para a rua.
O que fazer
Em primeiro lugar, deve ter muito cuidado com a limpeza das mãos, das superfícies que serão utilizadas na confeção das refeições e dos alimentos. Quando se deslocar para um lugar sem água corrente, todos os alimentos devem ir já lavados.
Para evitar a contaminação é essencial separar os alimentos crus, não só no transporte, mas também na confeção. Se for fazer um churrasco, por exemplo, separe a carne ou o peixe de todos os alimentos que não vão ser cozinhados, como aperitivos, fruta ou saladas.
A eliminação de todas as bactérias só é conseguida se os alimentos forem bem cozinhados. Já os alimentos que são para ser consumidos crus devem ser mantidos dentro de uma geleira com acumuladores de gelo e protegida da exposição solar direta.
Os cestos de piquenique não garantem uma boa conservação da comida, pelo que devem ser reservados apenas para utensílios, como pratos e talheres. Outro cuidado passa por beber água engarrafada.
Segurança alimentar no estrangeiro
Se se deslocar para o estrangeiro nestas férias, deve reforçar os cuidados quanto à segurança alimentar, prevenindo transtornos gastrointestinais que são uma das principais causas de doença nas férias.
Evitar beber água da rede pública e beber mais água do que é habitual, evitar comer alimentos crus ou com cremes nos restaurantes e reforçar as medidas de higiene dos alimentos são alguns dos conselhos da Direção-Geral da Saúde que pode ver aqui.
Sintomas de uma intoxicação alimentar
Dores de estômago, náuseas, vómitos, diarreia e febre são alguns dos sintomas de uma intoxicação alimentar, que podem surgir entre 4 a 36 horas após a ingestão de alimentos impróprios para consumo ou contaminados.
Na maioria dos casos, com uma boa hidratação e uma alimentação que ajude o estômago a recuperar, os sintomas passam espontaneamente após alguns dias.
Se os sintomas se agravarem ou se apresentar sinais de desidratação (como sede excessiva, tonturas, fraqueza extrema), se tiver visão dupla, dificuldade em falar ou engolir ou dores fortes, deve procurar assistência médica. Deve ainda recorrer a um médico assim que possível caso pertença a um dos grupos mais suscetíveis de sofrer uma intoxicação alimentar – crianças, idosos e grávidas.